domingo, 27 de julho de 2008

Traumatismo de Coluna Vertebral

Traumatismo da Coluna Vertebral

  • Introdução
  • Quadro Clínico
  • Diagnóstico.
  • Prevenção.
  • Tratamento.
  • Qual médico procurar?
  • Prognóstico

Introdução


Mesmo com os recentes avanços da medicina, os traumas da coluna vertebral permanecem como uma das lesões traumáticas mais trágicas. O principal objetivo no atendimento às vítimas do trauma envolvendo a coluna vertebral e medula é reduzir a chance de haver déficits neurológicos e prevenir lesões adicionais que podem ocorrer no atendimento à vítima.

A medula espinhal é protegida pelos ossos da coluna vertebral, e leva os sinais nervosos do cérebro para o resto do corpo, distribuindo estes sinais aos nervos.


O traumatismo de coluna vertebral (traumatismo raquimedular) pode ser o resultado de várias lesões, incluindo:

o Acidente automobilístico, motociclístico ou ciclístico,

o Quedas,

o Ferimentos por arma de fogo,

o Ferimentos por arma branca (ex. faca),

o Agressão física,

o Acidentes na prática desportiva, etc.

A maioria dos traumas raquimedulares acomete pessoas jovens e do sexo masculino. A maior parte das lesões acontece na região cervical (área do pescoço). O trauma pode ser o resultado de:

o Contusão da própria coluna vertebral (tanto por lesão direta como por mecanismo de chicote – pela ausência da proteção de cabeça no banco do carro),

o Perda do suprimento de sangue para a medula – Pode ocorrer tanto pela formação de um hematoma (coágulo de sangue) que comprime a medula espinhal e os vasos que a suprem, como por lesão direta desses vasos (ruptura),

o Secções da medula - A secção parcial ou total da medula é bastante rara. As lesões da medula são sérias e podem causar diminuição ou perda total da força motora, coordenação ou sensibilidade, ou ainda, de outras funções (como a perda do controle da bexiga e dos intestinos).

Quadro Clínico

Os sintomas do trauma raquimedulares variam e dependem do local e da severidade da lesão. Os traumas completos da coluna vertebral - trauma que resulta em uma perda total de sensibilidade ou da motricidade (ex. andar) – são correspondentes à altura de onde ocorreu o dano. Por exemplo, uma pessoa que teve uma lesão no meio do pescoço perderá a sensibilidade e não poderá mover-se abaixo do meio do pescoço. Quase a metade dos casos de lesões da coluna vertebral é completa. Lesões completas que acontecem no pescoço superior podem chegar a comprometer a capacidade de respirar e podem determinar que a pessoa precise usar um ventilador mecânico.

Dor (ou pressão) no pescoço, nas costas e na cabeça ou ainda, hematomas, contusões e inchaço na pele da área afetada, podem ser outros sinais indiretos que acompanham as lesões da coluna vertebral.

As lesões de um lado específico da coluna vertebral ou de sua região central produzirão padrões característicos de sintomas, como fraqueza ou paralisia dos braços ou pernas, ou de um lado do corpo. Em uma pessoa ferida que está inconsciente, o grau de lesão neurológica pode ser muito mais difícil de avaliar. Dessa forma, quando os médicos têm um alto grau de suspeita de uma lesão da coluna vertebral, tomam os devidos cuidados para protegê-la. Isto é normalmente feito usando um colar cervical para imobilizar o pescoço, fixando a pessoa a uma prancha rígida para transportá-la.

Diagnóstico

A possibilidade de trauma da coluna vertebral deve ser considerada em qualquer um que esteve em um acidente de automóvel grave ou que experimentou uma lesão significativa da cabeça ou do pescoço. Quando a pessoa estiver consciente, ela será indagada se tem dor no pescoço e se ela pode sentir e mover seus braços e pernas. Também será avaliado o uso recente de drogas ou álcool, questionado se existem outras lesões dolorosas que possam desviar a atenção de um dano no pescoço, e quanto à presença de outros sinais de dano da coluna vertebral.

Radiografias, Tomografia Computadorizada (TC) e Imagem de Ressonância Magnética (IRM) são opções de exames a serem usados para avaliar a coluna vertebral.

Um colar cervical para manter o pescoço imobilizado será freqüentemente mantido imóvel até que os resultados dos exames estejam disponíveis. Se houver suspeita uma lesão da coluna cervical, o colar pode ser mantido por vários dias, até mesmo se os exames forem negativos, no caso de uma lesão existir, mas não ter sido descoberta por causa do inchaço ou do espasmo muscular.

As lesões completas da medula espinhal são diagnosticadas quando há perda total da sensibilidade e controle motor. Danos incompletos causam quantidades variáveis de perda sensitiva, fraqueza ou paralisia, dependendo do local do dano.


CT da Coluna Vertebral


A tomografia computadorizada (TC) deve substituir as radiografias simples na investigação radiológica de pacientes com suspeita de trauma da coluna cervical, segundo estudo apresentado no encontro anual da American Roentgen Ray Society.

Uma análise retrospectiva demonstra que a TC é um método com maior acurácica, mais rápido e de menor custo.

Centenas de milhares de exames da coluna cervical são realizados nos EUA todos os anos, e apenas um pequeno número deles identificam alterações, motivando controvérsias sobre o custo da utilização da TC em vez da radiografia sim-ples em pacientes com suspeita de trauma da coluna


DISCUSSÃO
A fratura toracolombar tipo explosão é lesão freqüentemente encontrada nos indivíduos jovens após traumatismo de alta energia. Devido a esse fato, lesões associadas, como outras fraturas ou lesões viscerais, podem ser encontradas(14-15). Os mecanismos de trauma descritos são os de queda de altura e os acidentes de trânsito(16,19). Por ser uma região com maior mobilidade do que a coluna torácica e lombar baixa, a transição toracolombar responde pela grande maioria dos casos em todas as séries dos trabalhos levantados(8-9,11,15,17,19,25). Os nos-sos dados confirmam esses achados da literatura. Encontramos predominância dessa fratura, após queda de altura e acidentes de trânsito, na região toracolombar em pacientes com idade média de 47 anos.

Não encontramos consenso no tratamento dessas fraturas(4,6-8,11,15,26-28). O grande número de variáveis que devem ser consideradas – como presença de déficit neurológico, lesão do arco posterior e estenose do canal vertebral – e a falta de estudos prospectivos e randomizados dificultam a conclusão definitiva dos resultados. Apesar de Krompiger et al(11) e Chow et (18) relatarem o tratamento conservador nos casos com déficit sensitivo-motor leve e lesão ligamentar posterior, concordamos com a maioria dos autores que indicam o tratamento não operatório apenas nos casos sem disfunção neurológica e sem evidência radiográfica de lesão ligamentar posterior.




quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Tomografia Computadorizada: Secções Tomograficas

Introdução:

A Tomografia Computadorizada tornou possível uma visualização tridimensional dos órgãos em geral e, em particular do cérebro, de nosso interesse. Embora o resultado visual da Tomografia Computadorizada seja monocromático, ou seja, mostra apenas os vários tons do cinza, indo do totalmente preto ao branco, mesmo assim são muito mais numerosas que as variações de tons de cinza do Raio X convencional. Uma imagem de Raios X convencional tem uma variação de 30 escalas de cinza no máximo, enquanto as imagens de Tomografia Computadorizada possuem uma variação que chega a 200 escalas de cinza. Essa variação da cor é que permite identificar a densidade do tecido examinado, sua constituição óssea, tumoral, líquida, etc.
A Tomografia Computadorizada e, mais recentemente, a Ressonância Nuclear Magnética, têm ajudado significativamente o estudo do Sistema Nervoso Central, notadamente a perfeita localização, caracterização e delimitação de tumores. esse objetivo com raios-X de alta intensidade e focalização precisa.

Em Tomografia Computadorizada, temos um aparelho de raios X acoplado a um sistema de informática, ou seja, um computador, que irá processar a obtenção dos valores de atenuação e som, substituindo-os por uma escala de cinza, a importancia das secções ou cortes em tomografia, auxilia o Técnico em Radiologia e o Médico do serviço a pré-definir suas imagens, rotaciona-las ao melhor ângulo possível

Por fim as secções tomograficas demonstram estruturas internas, espaços articulares e uma diversificação de angulos a serem estudados pelo radiologista

Na aquisição das imagens, utilizaremos linhas de campo para posicionamento estrutural, todos em direção as linhas de mensuração do corpo humano

Tais linhas são:

LINHA DE CORTE DO PLANO MÉDIO SAGITAL

LINHA DE CORTE AXIAL OU LINHA TRANSVERSA

LINHA DE CORTE DO PLANO VERTICAL OUVIDO OU LINHA CORONAL


A aquisição dos cortes em TC são realizadas somente em Axial e Coronal



Axial (Superior e Inferior), Coronal (Anterior e Posterior), cortes sagitais não são realizados em TC pela inpossibilidade de tal posicionamento, porém em reconstruções tomográficas que é um dos recursos utilizados nesta tecnologia, pode se reconstruir secções tomograficas nos tres planos, vejamos a seguir:



TR Dhiego Gumieri

Técnico em Radiologia

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

TecnoRad--Radiologia Médica


TecnoRad é um site criado por profissionais Técnicos em Radiologia de Cáceres, criado por Professores do Instituto Educacional de Cáceres, Thiago Borges, Agberto Ralfo e Dhiego Gumieri, o site tem como objetivo elucidar oas mais diversos tipos de materiais, artigos e apostilas redigidos de maneira limpida e coerente, não deixe de acessar o TecnoRad, atraves do link www.tecnorad.kit.net.


Dhiego Donizethe Ferreira Gumieri

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Introdução a Radiologia (Fundamentos de Radiologia)


Os princípios físicos dos raios-X foram descobertos por Wilhelm Conrad Roentgen em 1895, na Alemanha, esta descoberta marcou o início de uma nova era de diagnóstico na Medicina. William Crookes havia desenhado o tubo que Roentgen utilizou para produzir os raios-X. Estes raios foram chamados de x, pois não era conhecido este tipo de radiação, que atravessava madeira, papel, e até o corpo humano. Sua descoberta valeu-lhe o prêmio Nobel de Física em 1901. Na época - começo do século XX - ocorreu uma revolução no meio médico, trazendo um grande avanço no diagnóstico por imagem.

“Um grande número de invenções verdadeiramente

notáveis ocorreram no século XIX, mas o descobrimento de

Roentgen fascinou o publico de modo especial –ele proporcionou um meio

de: sem cortar, nem abrir, explorar o corpo humano”.

(GRAHAM FARMELO)

O que é a Radiologia?

Radio= Radiação, logia= estudo

A radiologia é uma ciência que estuda as radiações e a aplicação das mesmas, tanto na área industrial, quanto na área médica, na área médica divide-se em Radiodiagnóstico e Radioterapia.

O que é Radiação?

É um tipo de energia (tudo que irradia), que vai de um ponto ao outro, com ou sem energia, divide-se em eletromagnéticas e corpusculares.

O que é o raio-X (Rx)?

O raio-X é uma onda eletromagnética, como a luz visível, as ondas de rádio, os raios infra-vermelhos, e os raios ultra-violetas. As ondas eletromagnéticas tem como características: a sua freqüência e o seu comprimento de onda, sendo estas duas características inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior a freqüência menor o comprimento de onda. A energia de uma onda é diretamente proporcional à sua frequência.

Como o raio-X é uma onda de alta energia, o seu comprimento de onda é muito curto da ordem de 10–12 m (um picômetro) e sua freqüência é da ordem de 1016 Hz. Com este comprimento de onda muito curto, estes raios tem a capacidade de penetrar na matéria, o que possibilita sua utilização no estudo dos tecidos do corpo humano.

Sala de Radiologia Convencional

O que é Radiografia?

A radiografia é um registro/estudo duradouro

de qualquer estrutura, utilizando a radiação x

como agente principal


Radiografia do Tórax (PA)


Natureza do trabalho

Os técnicos de radiologia são profissionais de saúde que efetuam exames na área da radiologia, ou seja, atuam ao nível da produção de imagens do interior do corpo que permitem diagnosticar situações patológicas como pneumonias, tumores ou fraturas ósseas, entre muitas outras. As suas principais funções consistem, assim, na programação, execução e avaliação de todas as técnicas radiológicas utilizadas no diagnóstico, na prevenção e promoção da saúde, recorrendo para esse efeito a equipamentos tecnologicamente avançados.

As suas funções compreendem a preparação e posicionamento do cliente/paciente para a realização do exame, bem como a sua vigilância durante o mesmo. Além disso, planejam, programam e executam os procedimentos necessários ao esclarecimento da situação clínica dos doentes. Por vezes, elaboram um relatório preliminar descritivo daquilo que observam, no sentido de permitir uma correta decisão por parte do médico, na elaboração do diagnóstico e na definição da terapêutica. Pelo fato de trabalharem com radiações, estes profissionais devem manter um nível máximo de segurança na sua utilização com vista a assegurar a sua proteção e a do cliente/paciente.

As técnicas que tradicionalmente utilizam incluem a radiologia convencional, a tomografia computadorizada, entre outras. O âmbito da radiologia tem vindo a aumentar nos últimos anos - em parte devido ao desenvolvimento tecnológico - e novas técnicas têm surgido, como a angiografia, que permite o estudo dos vasos arteriais e venosos. Dada a diversificação crescente das técnicas utilizadas, a atividade destes profissionais é também designada por imaginologia, termo que pela sua abrangência é considerado mais adequado à realidade atual.

Fazendo uso do conhecimento que tem dos equipamentos, estes técnicos tentam obter uma imagem de diagnóstico o mais esclarecedora possível. Os aparelhos que usam variam desde os mais simples - como o que é usado para o exame de raio-x - a equipamentos muito sofisticados, utilizadores de sistemas informáticos para a produção e aquisição de imagens (Tomografia e Ressonância Magnética). Os técnicos de radiologia necessitam, por isso, de saber usar os programas de software que integram os equipamentos, chegando alguns a participar, inclusive, na preparação desses mesmos programas.

Além dos conhecimentos técnicos e científicos, estes profissionais devem ter a capacidade de trabalhar em equipe de uma forma eficaz, uma vez que trabalham em estreita colaboração com outros profissionais: colaboram diariamente com médicos radiologistas (bem como de outras especialidades, como cardiologistas, neurologistas, gastroenterologistas, etc.), e alguns exames têm de ser realizados por mais de um técnico. A capacidade de comunicação é determinante no sucesso de todo o processo, designadamente entre o médico que prescreve o exame e o técnico de radiologia que o realiza.

Por outro lado, devem ser capazes de uma avaliação rápida do doente, tendo sempre presente a necessidade de estabilizar a sua ansiedade, pondo-o, tanto quanto possível, a par do objetivo do exame. Neste sentido, a segurança e o rigor que transmitem são determinantes para criar um clima de confiança, facilitador de uma realização bem sucedida do exame. O conhecimento imediato dos diagnósticos menos otimistas e o fato de trabalharem frequentemente sob pressão implicam algum desgaste psicológico e exigem a estes técnicos alguma resistência emocional.

domingo, 29 de julho de 2007

Artigo "Convite ao Saber..."


Convite ao Saber...

Os fotógrafos de raios X como eram chamados na época do descobrimento, evoluíram muito e chegaram hoje no Tecnólogo em Radiologia. Tivemos muitos operadores principiantes antes disso acontecer, como: físicos, médicos, químicos, eletricistas, assistentes hospitalares, porteiros, entre outros. Na época achavam que para operar o equipamento só precisava saber apertar o botão, acreditava-se que não era necessário ter conhecimentos sobre o tema, bastava ter alguns conhecimentos em anatomia. Enquanto os efeitos nocivos dos raios X ainda não eram conhecidos não houve a preocupação em definir um profissional somente para realização dos exames. Quando os efeitos indesejáveis começaram a aparecer resolveram definir um profissional mais adequado.

Em 1920 numa reunião na Associação Americana de Técnicos em Radiologia, foi definido que uma enfermeira era um técnico muito mais qualificado por ser mulher, mas principalmente por ter curso universitário. Mesmo assim a regulamentação da profissão no Brasil aconteceu só em 1985 e somente em nível técnico, o curso superior de tecnologia foi criado em 1992, no entanto muitos anos antes da profissão do técnico estar regularizada já estava indicando a necessidade do profissional ter o curso superior.

Na época da regulamentação da profissão, isso a mais de duas décadas os técnicos conseguiam com facilidade uma vaga no mercado de trabalho no setor de radiologia convencional, esse período foi muito bom para os profissionais, mas os problemas começaram a aparecer com a implantação dos equipamentos radiológicos mais sofisticados como: tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear e medicina nuclear, muitos técnicos tiveram dificuldades para opera-los. A falta de profissionais qualificados para operar esses equipamentos ocasionou uma invasão de profissionais de outras áreas, menos qualificados que os próprios técnicos, por não terem conhecimentos de imagenologia e muito menos de proteção radiológica, porém pelo fato de terem o curso superior e associado à falta de emprego em seus setores, esses profissionais aproveitaram essa brecha para se infiltrar no setor de imagenologia, ocasionando um grande transtorno para ambos os profissionais. De um lado os profissionais de outras áreas não se uniram para fortalecer sua profissão e preferiram ficar lutando pela vaga do operador de equipamentos radiológicos. De outro lado o técnico em radiologia perde vaga no seu próprio setor por não ter o curso superior, a situação foi piorando ao longo do tempo até a criação do curso superior em tecnologia em radiologia.

O curso superior de tecnologia em radiologia foi criado justamente para suprir as necessidades do mercado de trabalho. Repensando e reformulando os cursos técnicos, por não estarem conseguindo acompanhar as inovações tecnológicas, e através de pesquisas sobre a profissão no Brasil e em outros paises é que se chegou ao curso superior de tecnólogo em radiologia.

Atualmente percebemos que as inovações tecnológicas são renovadas num curto período de tempo. Para nos adequar as novas tecnologias, produtos, serviços e consumidores, várias profissões estão sendo criadas a todo momento para nos adequar às vantagens que as inovações nos proporcionam. No setor da medicina alguns anos atrás se diziam que novas tecnologias demorariam a chegar ao Brasil, e agora chegou, é uma realidade na vida de todos os profissionais do setor.

Devemos ter consciência de que as instituições de ensino e porque não dizer, nós profissionais das técnicas radiológicas, temos que nos adaptar às exigências do atual mercado, que está necessitando de um profissional com conhecimentos e habilidades associados ao saber fazer, fazer melhor e atuar em diferentes setores quando necessário.

Os cursos de tecnologia têm algumas características, dentre elas destacamos: avanço do conhecimento; científico e tecnológico; qualificação e re-qualificação profissional; conjugação da teoria com a prática, integração do ensino ao trabalho; a ciência e a tecnologia; realização de pesquisas aplicadas estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas e a criatividade, aliado a isso os acadêmicos que ministram aulas no curso obviamente além do curso superior são no mínimo especialistas, os outros possuem mestrado e até doutorado e estão preparados para trabalhar com alunos que querem respostas rápidas.

Nos cursos superiores o profissional tecnólogo é realmente preparado para ser inserido no mercado de trabalho, onde as disciplinas conceituais e práticas são amplas e complexas, não se restringindo a uma compreensão linear, que apenas treina o indivíduo para a empregabilidade ou para executar tarefas instrumentais. Um dos fatores que estabelece a diferenciação entre o curso técnico e o tecnológico é a preparação do tecnólogo para a pesquisa.

Para quem terminou ou está fazendo o curso técnico em radiologia, o ideal é que procurem ingressar no curso superior de tecnologia, isso não é um pré-requisito, no entanto quando um técnico em radiologia ingressa na faculdade, é o casamento mais que perfeito, o fato do aluno estar familiarizado com as disciplinas vistas no curso técnico, faz com que compreenda e assimile melhor as competências do curso superior, isso favorece muito o profissional final que se torna mais qualificado para atender às necessidades do mercado, isso não significa que quem escolhe fazer direto o curso superior, sem ter o curso técnico será menos qualificado, o conhecimento é uma construção individual.

A “Lei Darcy Ribeiro de Diretrizes e bases da Educação Nacional”, que entrou em vigor em 1996, introduziu mudanças nos cursos profissionalizantes, nos níveis técnico e tecnológico. A lei oferece a oportunidade para os técnicos que desejam fazer o curso superior, com aproveitamento de matérias já estudadas, o aluno pode fazer o curso de tecnólogo em menos tempo, não é o ideal. O aluno perde muito porque mesmo sendo um assunto que ele já estudou no curso técnico, no superior terá professores com nível de conhecimento bem superior e material didático melhor e mais atualizado.

Estamos numa época onde o conhecimento é muito valorizado, ou seja, tem o seu preço, isso envolve principalmente as instituições de ensino. A profissão de operador de equipamentos radiológicos no Brasil está passando por um momento histórico no campo da educação, as instituições interassadas devem se empenhar na efetivação da obrigatoriedade do curso superior, em princípio gradualmente, posteriormente definitivamente. Sabemos que em outros paises essa situação já é uma realidade há décadas, sabemos também que resistência de alguns pode existir é natural, muitos profissionais arraigados aos velhos costumes se sentem ameaçados pelo medo de não se adaptar ao novo, mas as conquistas são precedidas de lutas, e a causa é mais que justa, não só profissionais, mas toda sociedade ganhará com a mudança.

Essa iniciativa é uma conseqüência da evolução tecnológica e da própria evolução da profissão, evita que nosso setor seja invadido por outros profissionais. Hoje a disputa por uma vaga é grande, bem diferente de duas décadas atrás, mas certamente será mais justa se todos tiverem o curso superior e cada um pode escolher um setor e se especializar, afinal temos vários setores onde o tecnólogo pode atuar, teremos então a mesma profissão, porém cada um especialista num setor ou setores.

O que deve ser feito de imediato é a união entre técnicos, tecnólogos e órgãos competentes, como o ato de mobilização feito anos atrás para a regulamentação do profissional técnico. Sabe-se que não há outra saída, se faz necessário uma verdadeira revolução na profissão dos operadores de equipamentos de diagnóstico por imagem, no sentido de melhorar a qualificação da classe evitando que sejamos levados a acreditar que devemos ter apenas o curso técnico, nós podemos e devemos ter também o curso superior, especialização, mestrado e doutorado se assim desejarmos. À medida que adquirimos conhecimento passamos a nos posicionar frente às mudanças, passando a participar dos projetos de reformulação do próprio ensino na construção do saber, o que precisamos é neste momento definir que tipo de profissionais desejamos ser.

A atitude não resolve todos os problemas nem acaba com o desemprego, mas fará com que a classe e órgãos competentes mudem o rumo da história dos operadores de equipamentos radiológicos, promovendo a formação e qualificando profissionais que a muito necessitam de adequação para que possamos nos manter num mercado cada dia mais competitivo e para a própria sobrevivência da nossa profissão.

"A humanidade se divide em antes e depois da descoberta dos raios X”.

Albert Einstein


Eliane Martins Pereira
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior.
Graduada em Tecnologia em Radiologia.
Técnica em Radiologia.

EVENTO III JORNADA DO DF

RESOLUÇÃO CONTER N.º 06, DE 13 DE MAIO DE 2005




Aprova o regulamento sobre o Símbolo Oficial dos Profissionais das Técnicas Radiológicas.

O CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei nº 7.394/85 e Decreto nº 92.790/86, e;

CONSIDERANDO a necessidade de aperfeiçoamento e atualização permanente de toda a legislação que disciplina a atividade profissional do Técnico e do Tecnólogo em Radiologia;

CONSIDERANDO inúmeras solicitações que chegam ao CONTER, oriundas de Instituições de Ensino de Cursos Superiores de Tecnólogos e de Cursos Técnicos em Radiologia, no sentido de que o Conselho Nacional aprove um texto único para o juramento dos formandos, bem como a pedra e o anel de grau, a cor da faixa da beca, os quais possibilitem representar a categoria;

CONSIDERANDO a necessidade de instituir e normatizar um símbolo heráldico (brasão) representativo da categoria, a ser utilizado pelo Sistema CONTER/CRTRs;

CONSIDERANDO os estudos e subsídios contidos no Processo Administrativo CONTER nº 038/2004, sobre “normatização da identidade visual e simbologia do Sistema CONTER/CRTRs”;

CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 06 de maio de 2005,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o regulamento, parte integrante do presente ato, que dispõe sobre heráldico, o juramento, a cor da faixa da beca, a pedra e o anel de grau dos profissionais das Técnicas Radiológicas.

Art. 2º - Compete ao CONTER tomar as providências necessárias ao registro dos símbolos da categoria constate no presente regulamento, bem como, a divulgação entre os Conselhos Regionais que compõe o Sistema CONTER/CRTR’s.

Parágrafo único - Todos os profissionais das Técnicas radiológicas, bem como as Instituições de Ensino formadoras dos Cursos de Tecnólogos e Técnicos em Radiologia e as pessoas físicas e jurídicas representantes da categoria poderão conhecer o inteiro teor do presente regulamento, bastando para tanto, requerê-lo no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia de suas jurisdição.

Art. 3º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 13 de maio de 2005.

TR. VALDELICE TEODORO
Diretora Presidente

TR. JOSÉ CARLOS ARAÚJO DE MELO
Diretor Secretário

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONTER N.º 001/2005

Regulamenta a Resolução CONTER n.º. 006/2005

A DIRETORIA EXECUTIVA DO CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA,no exercício de suas atribuições legais e regimentais, conferidas pela Lei nº 7.394/85, Decreto nº 92.790/86 e Regimento Interno do CONTER;

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar os procedimentos a serem adotados pelo Sistema CONTER/CRTRs, em face da Resolução CONTER nº 06/2005, a qual dispõe sobre Símbolo Oficial dos Profissionais das Técnicas Radiológicas;

CONSIDERANDO o decido em Reunião Plenária Extraordinária, realizada no dia 06 de maio de 2005;

RESOLVE:

Art. 1º - Instituir o heráldico, o juramento, a cor da faixa da beca, a pedra e o anel de grau dos profissionais das Técnicas Radiológicas.

Art. 2º - O símbolo heráldico (brasão) será constituído da seguinte forma: um círculo menor, na cor amarela, contendo na parte interna um trifólio representando a presença de radiação ionizante, tendo ao centro um bastão entrelaçado por uma serpente, envolvidos pela representação espacial de um átomo, tendo esse conjunto circundado por uma roda dentada e por outro círculo, também na cor amarela, contendo em sua parte inferior a data de 1985.

Parágrafo único - As cores e as dimensões do trifólio seguem os padrões estabelecidos pela N.E. 3.01 - CNEN.

Art. 3º - O juramento a ser proferido nas solenidades de Colação de Grau e Formaturas dos Cursos Superiores de Tecnologia em Radiologia e de Cursos Técnicos em Radiologia, respectivamente, será o seguinte:

“A grandeza de nossa profissão se revela quando contribuímos para melhorar a qualidade de vida dos seres vivos.

Por acreditar nesse processo, que prometemos honrar a Radiologia exercendo nosso ofício com sabedoria e dignidade.

Procuraremos nos dedicar permanentemente ao aperfeiçoamento de nossos conhecimentos técnicos e científicos, auxiliando na promoção do bem estar da humanidade e seguindo com confiança, coragem e coerência nosso ideal que agora se chama profissão.

Prometemos, ainda, jamais esquecer que a vida é a nossa prioridade, sendo merecedora de todo nosso respeito e carinho, sempre nos orientando a partir dos preceitos éticos e legais da nossa profissão.

Esta é a nossa vontade, este é nosso Juramento.”

Art. 4º - A faixa da beca a ser utilizada em solenidades de formaturas será na cor VERDE, que corresponde à inclusão de Ciência da Saúde e Ciências Biológicas, conforme terminologia adotada pelo Censo Educacional do MEC.

Art. 5º - O Anel de Grau terá uma pedra Topázio Amarelo em aro de ouro, ostentando em ambos os lados o brasão constante no Art. 2º.

Art. 6º - Os símbolos descritos nesta Resolução são de uso privativo de:
a) Conselhos Nacional e Regionais de Técnicos em Radiologia;
b) Profissionais registrados nos CRTRs;
c) Instituições de Ensino formadoras dos Cursos de Tecnólogos e Técnicos em Radiologia;
d) Pessoas físicas e jurídicas representantes da profissão das Técnicas Radiológicas;
e) Alunos dos Cursos de Graduação e dos Cursos Técnicos em Radiologia.

Art. 7º - O heráldico (brasão) poderá figurar como segue:
a) Usado como distintivo pessoal na lapela;
b) Aposto em veículos oficiais dos Conselhos Nacional e Regionais de Técnicos em Radiologia e em veículo de uso particular;
c) Aplicado em material de correspondência dos Órgãos do Sistema CONTER/CRTRs;
d) Aplicado em convite de formatura e material de propaganda de eventos científicos que envolvem a categoria;
e) Aplicado em flâmulas, broches e bottons;
f) Aplicado em uniformes dos profissionais das Técnicas Radiológicas.

Art. 8º - Os Conselhos Regionais de Técnicos em Radiologia cuidarão de informar às Instituições de Ensino sobre as normas contidas nesta Resolução, dentro de suas respectivas jurisdições.

Art. 9º - O significado dos símbolos inseridos no brasão, bem como as justificativas para a escolha da cor da faixa da beca e da pedra do anel de grau é a constante do anexo desta Resolução.

Art. 10º - Compete ao CONTER tomar as providências necessárias ao registro dos símbolos da categoria.

De acordo com o artigo 9º da Resolução CONTER nº 12/2004, o presente anexo trata sobre o significado dos símbolos inseridos no brasão, bem como as justificativas para a escolha da cor da faixa da beca e da pedra do anel de grau.

1. DO BRASÃO:
a) TRIFÓLIO - representa o símbolo internacional indicativo da presença de radiação ionizante, com a qual labutam os profissionais das técnicas radiológicas.
b) BASTÃO - representa o poder daquele que tem a formação profissional o conhecimento técnico e científico das aplicações das técnicas radiológicas.
c) SERPENTE - representa a ciência, a sabedoria e a transmissão do conhecimento compreendido de forma sábia.
d) ÁTOMO - aqui apresentado em sua forma espacial, representado a energia, em todas as suas formas, simbolizando a aplicação da mesma em outras áreas nas quais atuam o profissional Tecnólogo e Técnico em Radiologia.
e) RODA DENTADA - simboliza as áreas industriais, cuja atuação cabe também ao profissional das técnicas radiológicas.
f) ANO DE 1985 - representando o ano em que foi regulamentada a profissão (Lei nº 7394/85).

2. DA COR DA FAIXA DA BECA:

A cor VERDE é adotada por todas as profissões da área da saúde sendo classificada, conforme a área do saber, de acordo com as normas do CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa. Simboliza saúde, perseverança, naturalidade, limpeza, juventude e natureza. Estimula momentos de paz, de equilíbiro e de cura.

3. DA PEDRA DO ANEL DE GRAU:

O TOPÁZIO AMARELO é uma pedra preciosa que significa prosperidade, sabedoria. Supera traumas e alivia cansaço mental. Ativa o intelecto, a comunicação, a concentração, a disciplina, a atenção aos detalhes e a harmonia do todo.

Art. 11º - A presente Instrução Normativa entrará em vigor a partir de sua assinatura.

Brasília, 13 de maio de 2005.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Essa não poderia ficar de fora


Governo Brasileiro é assim......

terça-feira, 17 de julho de 2007

Amor Amigo........



1ºANO DO COLEGIAL
Éramos melhores amigos. Ela me chamou e pediu matéria q ela havia perdido. Lógico que emprestei!
"Como gostaria de dizer a ela q a amo + sou tímido d+ e não sei o porque! acho q ela não me veria com esses olhos!!"

2º ANO DO COLEGIAL
Ela me ligou e pediu q eu fosse ate a casa dela. Quando cheguei, ela veio chorando dizendo q perdeu o GRANDE AMOR DE SUA VIDA. Depois do desabafo, me levou ate o portão disse 'obrigada' e me deu um beijo na bochecha!
"Como eu gostaria de dizer q a amo + sou tímido d+ e não sei o porque! acho q ela não me veria com esses olhos!!"

3º ANO DO COLEGIAL
Ela chegou em mim e perguntou se eu tinha par para o baile de formatura + eu não tinha! Então, como combinamos na 7ª serie, se a gente não tivesse par, iríamos juntos como melhores amigos!
"Como gostaria de dizer a ela q a amo + sou tímido d+ e não sei o por que! acho q ela não me veria com esses olhos!!"

BAILE DE FORMATURA
Fui busca-la em casa! Ela estava linda! Era a + linda do mundo! No final fui levá-la embora! ela me deu um beijo na bochecha e disse q era muito feliz por sermos melhores amigos!
"Como gostaria de dizer a ela q a amo + sou tímido d+ e não sei o por que! acho q ela não me veria com esses olhos!"

CASAMENTO
Hoje estou no casamento da mulher q eu amei a vida inteira! se pelo menos eu tivesse dito antes EU TE AMO poderia estar no lugar dele! quando ela me viu disse: 'q bom q você veio'
" Como gostaria de dizer a ela q a amo + sou tímido d+ e não sei o porque! acho q ela não me veria com esses olhos!!"

FUNERAL
Agora estou no funeral da mulher q amo e durante toda a minha vida não consegui dizer a ela q a amo pois fui covarde! No sepultamento, seu pai leu a primeira pagina do diário dela q diz:
" Somos melhores amigos desde pequenos, + acabei me apaixonando! Como gostaria de dizer q o amo + sou tímida d+ e não sei o porque! acho q ele não me veria com esses olhos......

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Doença de Paget


Paciente do sexo masculino, 67 anos de idade, sentindo uma dor intensa no quadril esquerdo, direcionada a articulação coxo-femoral, queixando-se de dores ósseas profundas, algumas vezes intensas, piorando a noite, a anamnese é concluída pelo histórico familiar álgico recorrente, apresentando insuficiência cardíaca congestiva

Exame laboratorial acusa niveis de fosfatase alcalina acima do normal, e conseqüente aumento do turnover.

Exame radiológico aponta a presença de microfraturas, acentuada deformidade óssea e degeneração adquirida.

Exame por cintilografia óssea aponta um aumento excessivo do fluxo sanguineo através do osso afetado, caracterizado pela hiperatividade celular

Radiografia do crânio. Doença de Paget. (A) AP. (B) Perfil.
Notar lesões Iíticas e predomínio de lesões blásticas,
com resultante aumento da densidade óssea (trabeculação grosseira), espessamento da díploe, tábua externa e
interna (pontas de setas). (C e D) Outro paciente.



Tomografia computadorizada com janela para osso. Notar o
acentuado espessamento das tábuas e da díploe. Meningioma da foice associado (*).






Diagnóstico: Doença de Paget, primeiramente descrita por Sir James Paget em 1877, é um distúrbio localizado da remodelação óssea.

A doença de Paget é um distúrbio crônico do esqueleto, no qual áreas de ossos apresentam um crescimento anormal, aumentam de tamanho e tornam-se mais frágeis. O distúrbio pode afetar qualquer osso. No entanto, os ossos mais comumente atingidos são: os ossos da pelve, o fêmur, os ossos do crânio, a tíbia, os ossos da coluna vertebral (vértebras), as clavículas e o úmero. Nos Estados Unidos, cerca de 1% dos indivíduos com mais de 40 anos apresentam esse distúrbio, o qual raramente ocorre entre os indivíduos mais novos.

Os homens apresentam uma probabilidade 50% maior de apresentar a doença de Paget do que as mulheres. A doença de Paget é mais comum na Europa (excluindo a Escandinávia), na Austrália e na Nova Zelândia que nas Américas, na África e na Ásia. Ela é particularmente comum na Inglaterra. Em condições normais, as células que destroem o osso velho (osteoclastos) e as células que formam o osso novo (osteoblastos) trabalham em equilíbrio para manter a estrutura e a integridade ósseas.

No caso da doença de Paget, tanto os osteoclastos quanto osteoblastos tornam-se hiperativos em algumas áreas dos ossos e a velocidade do turnover (renovação) dessas áreas aumenta de modo significativo. As áreas hiperativas aumentam de tamanho. No entanto, elas apresentam uma estrutura anormal e, por essa razão, são mais frágeis que as áreas normais. A causa da doença de Paget é desconhecida. Apesar dela apresentar uma tendência a ocorrer em família, até o momento não foi descoberto qualquer padrão genético específico. Algumas evidências sugerem a possibilidade do envolvimento de uma infecção viral.

Sintomas

Geralmente, a doença de Paget é assintomática. Quando o indivíduo apresenta sintomas, como a rigidez articular e a fadiga, eles comumente apresentam um desenvolvimento lento e sutil. O paciente pode apresentar dor, aumento de tamanho e deformidades ósseas. As dores ósseas podem ser profundas, algumas vezes intensas, e pioram à noite. Os ossos que apresentam aumento de tamanho podem comprimir nervos e aumentar a dor. Algumas vezes, a doença de Paget acarreta o desenvolvimento de uma osteoartrite dolorosa nas articulações adjacentes. Os sintomas variam, dependendo de quais os ossos afetados.

O crânio pode aumentar de tamanho fazendo com que as sobrancelhas e a fronte apresentem um aspecto mais proeminente. O indivíduo pode perceber esse aumento de tamanho ao ter que utilizar um chapéu de tamanho maior. Esse aumento dos ossos do crânio pode acarretar perda auditiva devido à lesão do ouvido interno, cefaléia devida à compressão de nervos e dilatação de veias do couro cabeludo devida ao aumento do fluxo sangüíneo ao crânio. As vértebras apresentam aumento de tamanho, enfraquecimento e deformações, acarretando diminuição da estatura.

As vértebras lesadas podem pinçar os nervos da medula espinhal, causando insensibilidade, formigamento, fraqueza ou até paralisia de membros inferiores. Quando os ossos dos quadris ou dos membros inferiores são afetados, o indivíduo pode apresentar arqueamento dos membros e os seus passos tornam- se curtos e titubeantes.

O osso anormal apresenta uma maior probabilidade de fratura. Raramente, ocorre o desenvolvimento de insuficiência cardíaca devido ao aumento do fluxo sangüíneo através do osso anormal, o qual acarreta um maior esforço cardíaco. Em menos de 1% dos indivíduos com doença de Paget, o osso anormal torna-se canceroso.

Diagnóstico e Tratamento

Freqüentemente, a doença de Paget é descoberta por acaso, quando radiografias ou exames laboratoriais são realizados por outras razões. Por outro lado, o diagnóstico pode ser feito baseando- se nos sintomas e no exame físico. A doença pode ser confirmada pela radiografia que revela alterações características do distúrbio, e pela análise da dosagem da concentração sangüínea da fosfatase alcalina, uma enzima envolvida na formação das células ósseas.

A cintilografia óssea revela quais ossos encontram-se afetados. Um indivíduo com doença de Paget necessita de tratamento somente quando os sintomas causam desconforto ou se o risco de complicações, como a perda autiditiva, a artrite ou a deformidade, é grande. Geralmente, a aspirina, outras drogas antiinflamatórias não-esteróides e analgésicos comuns (p.ex., acetaminofeno) reduzem as dores ósseas.

Se um membro inferior torna-se arqueado, o uso de saltos corretores podem tornar a marcha mais fácil. Algumas vezes, a cirurgia é necessária para aliviar o pinçamento de nervos ou para substituir uma articulação afetada pela artrite. Um bisfosfonato – etidronato, pamidronato ou alendronato – ou a calcitonina podem ser utilizados para retardar a evolução da doença de Paget. Essas drogas são administradas antes da cirurgia, para evitar ou reduzir o sangramento durante a intervenção.

Elas também são prescritas para tratar a dor intensa causada pela doença de Paget, para evitar ou retardar a progressão da fraqueza ou da paralisia (em pacientes que não podem ser submetidos à cirurgia) e como uma tentativa para evitar a artrite, o agravamento da perda auditiva e o aumento da deformidade. O etidronato e o alendronato normalmente são administrados por via oral e o pamidronato, pela via intravenosa. A calcitonina é administrada sob a forma de injeção subcutânea ou intramuscular, podendo também ser administrada sob a forma de um spray nasal.



Como os tumores ósseos são classificados:

Cistos
Osteoma Encondroma Fibroma não ossificante
Cisto ósseo simples Tumor marrom
Displasia fibrosa
Cisto ósseo aneurismático Granuloma eosinofílico
Osteocondroma Fibroma condromixóide Fibrossarcoma
Tumor de células gigantes
Osteossarcoma Condroblastoma
Sarcoma de Ewing
Condrossarcoma

domingo, 15 de julho de 2007

Artigo Revelação Manual publicado no site da Playmagem


Novamente o site da PLAYMAGEM publica um artigo de proficiência na área da Radiologia Desafios do Processamento Manual,
criado pelo TR Dhiego
D. F. Gumieri,

O artigo ilustra as etapas do
tratamento
de filmes na
area de
processamento
manual, e etc

http://www.play

magem.com.br
Espero que aproveitem ao máximo, e não esqueçam de deixar seu comentário.

Agradecimentos ao colaborador André Siqueira/Playmagem

Grato.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Investigando a Coluna Cervical (Posicionamento Radiologico)

TRANS-ORAL

Paciente em decúbito dorsal ou ortostático, com os braços ao lado do corpo e o PMS sobre a LCM.

Ajustar a cabeça do paciente de modo que, uma linha da margem inferior dos incisivos superiores até a base do crânio (processo mastóideo) esteja perpendicular à mesa e/ou filme, e angule o RC em conformidade.
Assegure-se de que não há rotação da cabeça e do tórax.
Assegure-se de que a boca esteja totalmente aberta durante a exposição. (Faça isso como último passo, e trabalhe rapidamente, pois é difícil manter essa posição).



Raio Central
perpendicular ao filme, direcionado ao centro da boca aberta.

Estruturas Visualizadas:
Processo ondontóide e corpo vertebral de C2, massas laterais de C1 e articulações zigapofisárias entre C1 e C2 devem ser claramente demonstradas através da boca

terça-feira, 3 de julho de 2007

DIÁRIO DE UM BIPOLAR

Eu sou Diferente

Nem tão diferente assim, afinal, alterações de humor todo mundo tem...

Desafio diário!


Isso que tem sido a vida para mim!

Devo confessar que tem sido um enigma há muito tempo e que agora esse desafio está mais fácil por um lado e mais difícil por outro.
Eu devo ter sido Bipolar por boa parte da minha vida! Machuquei muita gente, me machuquei, detonei minha imagem profissional e tive que parar de estudar por um tempo relativamente grande - danos irrecuperáveis.
Há 7 anos comecei a ficar muito depressiva e, por isso, desenvolvi doenças físicas. Gastava uma fortuna em tratamentos ortopédicos, alternativos e outras coisas.
Até que um médico, abençoado médico, disse que o problema de saúde que eu tinha, fibromialgia, era o sintoma físico da depressão. Aconselhou que eu procurasse um Psiquiatra.
Fiquei negando essa necessidade por um tempo, mas estava difícil me manter trabalhando, estudando, enfim, tendo uma vida normal. Em uns dias eu trabalhava demais, em outros, nem aparecia no trabalho. Quando eu trabalhava demais, tudo bem (quem reclama de um funcionário super produtivo?), mas quando eu não trabalhava...
Um dia, no trabalho, tive um momento de lucidez e procurei a Psiquiatra do Serviço Médico, então comecei a me tratar da depressão. Afinal era a única coisa que realmente me incomodava.
Então virei uma hipomaníaca constante. Gastava tanto que até hoje não me recuperei das dívidas. Trabalhava tanto, que virei destaque da seção (saí da primeira seção). Malhava tanto que não engordava mais. Saía tanto que já não sabia o que era ficar em casa. A excitação psíquica era tanta que eu vivia desmaiando.
Desmaios então neurologista. Não foi descoberto nada que justificasse os desmaios, nada que fosse unamidade entre os médicos. Mas para evitar os desmaios o Neurologista passou um anti-epilético, que eu não sabia, mas funciona como estabilizador de humor. Voltei a ficar normal, mas como eu estava engordando e não desmaiava mais fiz um acordo com o neurologista: vamos suspender o remédio, se eu voltar a desmaiar volto a tomar. O médico relutou, mas como eu não arredava o pé da decisão, ele topou.
Depois de um tempo, já não tomava nada, nem o antidepressivo nem o anti-epilético. Foram uns meses de normalidade, uns meses de melancolia e finalmente depressão. Voltei aos antidepressivos e aos desmaios. Não voltei ao Neurologista. Depois de seis meses larguei tudo.
No começo de 2004 começaram as crises de depressão, piores do que as anteriores. Percebi que eu estava num caminho sem volta. Precisava dos medicamentos. Voltei aos remédios antidepressivos, estava novamente, mal vista no trabalho. Para piorar precisei tirar uma licença médica que durou, no total, 4 meses (quebrei o pé). Nem preciso dizer as conseqüências disso no meu trabalho.
Durante esse período que fiquei em casa fiquei procurando Psiquiatras, e fui num monte deles. Comecei a pesquisar na Internet sobre depressão e tratamentos, e achei um texto intitulado "Depressão Bipolar". Identifiquei-me com a descrição dos sintomas e comecei a pensar nos caminhos das medicações que eu estava tomando.
De alguma forma, eu sabia quando as coisas começaram a ficar diferentes. O modo de ver a vida, capacidade cognitiva, excitação psíquica, depressão, perda de capacidade de se envolver amorosamente (dois ex casamentos) ou mesmo socialmente (muitos ex amigos)...
Alguns Psiquiatras não gostam de "rotular" os pacientes, então eles me receitavam o lítio e não me diziam o porquê. Como eu já tinha lido bastante sobre isso me recusava a imaginar que o diagnóstico era a bipolaridadee consequentemente, me recusava a tomar o lítio.
Finalmente um Psiquiatra me disse com todas as letras: "Você tem Transtorno Bipolar do Humor, é comum que o Bipolar mude de médicos e não leve o tratamento para frente, e quando isso acontece as crises tendem a piorar cada vez mais". Perguntou se eu conseguia ver a diferença da minha vida aos vinte anos e aos 27(quando começaram as depressões). Conseguia, e como!
Na segunda consulta ele me disse que tudo o que eu sou de verdade estava encoberto pela doença, o que me tornava uma pessoa muito pior e que o tratamento ia me ajudar recuperar a verdadeira Rachel.
A cada consulta eu me sentia mais motivada a seguir o tratamento... Mas os feitos colaterais me fizeram a procurar outro tratamento. Eu não suportava o estado de letargia que ficava por causa das medicações. Também estava irritada porque não conseguia falar com o médico sempre que precisava, e as consultas não davam direito a retorno. E ele não conhecia outras medicações mais modernas.
Mudei de médico. Encontrei um que entendia que eu estava procurando tratamento porque eu precisava de qualidade de vida. Que se colocou disponível 24 horas (menos no domingo!) e que mudou a minha medicação para uma que eu achava que seria melhor por tudo que eu tinha lido a respeito e ele conhecia. Ele só não aceitou mudar o antidepressivo, porque o que eu queria tinha grandes chances de causar virada maníaca. As consultas que pareciam caras acabaram ficando menos caras, porque tenho direito ao retorno! Estou bem melhor hoje, com uma medicação exata (pelo menos é o que parece!).
Preciso manter uma rotina diária meio rigorosa para ficar bem: horário para dormir, malhar todo dia, horário dos remédios... Nem sempre eu consigo.
Estou marcada no trabalho como irresponsável e desinteressada. Não consigo me livrar desses estigmas.Preciso me esforçar muitíssimo mais para conseguir um pouquinho de reconhecimento. O mundo é cruel!
Concordo com minha amiga que diz que depois de tantos desacertos a vida será uma batalha diária:


"Embora não possa voltar atrás e fazer um novo começo,
posso começar agora e fazer um novo fim"


Texto extraído do Blog: lunabipolar.blogspot.com





E pra não perder o objetivo do nosso Blog

Conheça a Area da Radiologia Forense:




A Medicina Legal ou Forense é a especialidade que, utilizando os conhecimentos técnico-científicos de todas as ciências que subsidiam a Medicina, tais como a Biologia, a Física, a Química e outras, presta esclarecimentos para a atuação da Justiça. A sua prática se dá através da Perícia Médica.
No Brasil, a atuação dos peritos médicos legistas, que são os peritos oficiais, está prevista no Código de Processo Penal.

Na variada temática objeto da Medicina Legal, pode-se traduzir sua divisão, da seguinte forma:

O Técnico em Radiologia - Habilitação Radiodiagnóstico (RD), é um profissional da área da saúde capaz de desempenhar com qualidade e responsabilidade as funções de: Radiologia Convencional e Radiologia Específicas no setor de diagnóstico.

Especialidade

Radiologia Forense – IML


É A PARTE DA RADIOLOGIA QUE SE RELACIONA COM A CRMINÁLISTICA, ONDE O TÉCNICO RADIOLOGISTA PODE TRABALHAR NO IML, AJUDANDO A RECUPERAR PROVAS DE CRIME EM UM CADAVER EX: PAF ( PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO ) PERFURAÇÃO
POR ARMA BRANCA, NOS AEROPORTOS NA DETECÇÃO DE DROGAS EM MALAS, NA SEGURANÇA DE PRESÍDIOS PARA IMPEDIR A ENTRADA DE APARELHOS CELULARES, ARMAR E DROGAS, O TÉCNICO EM RADIOLOGIA FORENSE EXECUTA SUAS ATRIBUIÇÕES JUNTAMENTE COM UM MÉDICO LEGAL, OU MÉDICO LEGISTA DO SERVIÇO.

Atualmente somente a capital do estado do Mato Grosso do Sul, Campo Grande abriu concurso para o Técnico em Radiologia Forense, mais informações, segue o email: dgumieri@gmail.com

Quanta Diferença!!!!!!!!!


Rico de unhas pintadas.....: Playboy

Pobre de unhas pintadas....: Boióla

Rico com sandálias...........: Turista

Pobre com sandálias..........: Mendigo

Rico que come muito.........: Gourmet

Pobre que come muito........: Esfomeado

Rico lendo jornal.................: Intelectual

Pobre lendo jornal..........: Desempregado

Rico vestido de branco........: Médico

Pobre vestido de branco.......: Pai de Santo

Rico subindo o Morro.........: Rapel

Pobre subindo o Morro........: Voltando para Casa

Rico em restaurante...........: Cliente

Pobre em restaurante..........: Garçom

Rico de terno.................: Empresário

Pobre de terno................: Defunto

Rico na loja..............: Quanto custa?

Pobre na loja........: Estou só olhando...

A melhor de todas:

Rico lendo scrap.........: Patrão

Pobre lendo scrap........: Empregado matando servi
ço!! !